Tendências em cibersegurança

Com a pandemia, algo que muitas empresas relutavam em fazer, acabou se tornando realidade, para dar continuidade aos negócios e preservar os colaboradores: o trabalho remoto.

A breve resposta à limitação do trabalho presencial não permitiu que a questão de segurança fosse tratada de modo mais efetivo por empresas de todo o mundo, considerando que uma estrutura complexa precisou ser providenciada.

Neste novo formato da relação de trabalho, algumas tendências tecnológicas no tocante à cibersegurança passaram a fazer parte do cotidiano das equipes de TI, sendo que algumas delas se tornaram expoentes.

Privacidade de dados

O início da vigência plena da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), aqui no Brasil, trouxe novos cuidados e processos relacionados ao tratamento de informações, o que acabou sendo favorável na questão de segurança e prevenção contra invasões.

Os investimentos previstos e realizados para criptografar os acessos e segmentar as redes puderam garantir um nível de segurança maior.

Ataques de ransomware

Sem dúvida, uma das maiores, senão a maior ameaça digital atualmente.

Os softwares maliciosos, os ransonwares, têm feito muitas vítimas no ciberespaço, inclusive exigindo pagamentos em troca da devolução dos dados roubados.

Muitas empresas têm sido afetadas, aqui no Brasil e no restante do mundo.

Pishing

Um dos tipos mais difundidos de ataques cibernéticos têm como objetivo acessar informações de acesso e identificação, para viabilizar a execução de transações não autorizadas.

A maior forma de evitar o pishing é a prevenção, pois a estratégia do invasor, neste caso, é induzir a vítima em potencial ao erro, enviando links que possibilitam o acesso aos dados privados.

Toda mensagem duvidosa ou com informações contraditórias deve ser evitada, pois tem grande chance de ser um ataque por pishing. As empresas precisam treinar seus colaboradores, mas todos devem redobrar os cuidados.

Segurança para as redes domésticas e para os serviços de nuvem

Com o maior uso do trabalho remoto, os ataques às chamadas redes domésticas tiveram um grande aumento, pois estas não tinham o preparo suficiente para representar uma barreira segura contra os ciberataques.

Contudo, já existe uma tecnologia que tem obtido bons resultados nesta questão, ainda mais que o acesso remoto dificilmente voltará aos níveis existentes antes da pandemia.

O SASE (Secure Access Service Edge) proporciona uma estrutura segura de acesso à nuvem, independente do lugar e a qualquer instante.

Futuro da cibersegurança

Como sempre acontece, a cada proteção que surge, uma nova forma de passar por ela é planejada. Por isso, outras tendências podem variar de maior a menor grau de efetividade e procura, de acordo com o método de ataque utilizado.

De qualquer modo, medidas como o aumento da quantidade de profissionais de TI com foco em cibersegurança, juntamente com investimentos em infraestruturas e serviços dedicados de proteção dominam as estatísticas de preocupação em evitar o êxito dos cibercriminosos. Vale, contudo, o registro a uma possibilidade recente, que é o ataque a objetos inteligentes. O crescente uso da IoT (Internet das Coisas) coloca equipamentos médicos, eletrodomésticos e até brinquedos como alvos de um ataque cibernético.

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